O motivo por que ainda vale a pena comprar imóveis em 2022.

Quem está pensando em investir em um imóvel, está percebendo que após o aumento da vacinação, o mercado imobiliário esquentou. Isso é devido à estabilidade econômica e às evidentes projeções de que a vacinação nos proporcionou. Mas, não é só isso. Os incentivos financeiros também ajudaram bastante o mercado apesar do aumento constante das taxas de juros em 2021. Em São Paulo, para cada 10 imóveis negociados, 8 são financiados de alguma maneira. Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), os financiamentos bateram recordes em 2020 e 2021. Um aumento de 79,6% em 12 meses.

A mesma instituição acredita que em 2022 haverá um declínio de 5 a 10% devido ao aumento da taxa Selic para mais de 11,50%. Isso provocará pela primeira vez a superação dos dois dígitos nos juros do financiamento imobiliário que hoje gira em torno dos 9% no efetivo. Não podemos esquecer também da inflação que supera os dois dígitos em algumas regiões do país. Mas esse repasse está visivelmente embutido no aumento do metro quadrado dos imóveis o qual apresenta alta de valor continuamente desde 2019 segundo a DATAZAP. No entanto, a inflação não é o único motivo do aumento do metro quadrado do imóvel. Temos também os quase 20% de aumento do índice nacional de construção civil (INCC), os constantes investimentos em lazer, localização etc.

Então o que esperar do mercado imobiliário em 2022.

Com toda essa introdução, pode parecer um péssimo momento para investir no mercado imobiliário. Mas calma! Não é de todo o pior. Segundo Danilo Igliori, vice-presidente do Grupo que abrange a FipeZap, “O distanciamento social e o home office moldaram um cenário em que as pessoas modificaram sua relação com o lar. Isso influenciou o comportamento do consumidor em várias direções”. “Os dados sinalizam que o mercado de compra e venda atravessa um período de alta nos preços. A continuidade dessa tendência positiva dependerá também de vários outros fatores. Por exemplo, a preferência do consumidor, o controle da pandemia, a melhoria contínua do mercado de trabalho e o aumento da renda da população”, diz Igliori. Outro player do mercado que indica um bom momento é o empresário Stefano Martins, proprietário da SMRE Real State em Cotia. “Com a pandemia as pessoas voltaram a procurar casas para comprar na Granja Viana que se encontra em crescimento exponencial.  O mercado está valorizando o espaço externo e privado, o escritório passou a ser um cômodo necessário da casa. Nós estamos lançando dois empreendimentos residenciais de uma vez nesse primeiro semestre de 2022 que trazem essas características e a procura vem sendo grande.” Stefano ainda lembra que há um grande momento do financiamento imobiliário tanto pelos bancos tradicionais quanto pelas próprias incorporadoras.

Um dos bancos que lidera o movimento de ampliação das alternativas de crédito para o cliente é a Caixa, a maior empresa do setor e que responde por cerca de 70% do crédito imobiliário no país. Atualmente, são quatro linhas: uma fixa com taxa de juro a partir de 8% ao ano, uma indexada ao IPCA, uma à poupança e outra à taxa referencial (TR). Em 2021 os financiamentos da caixa antes muito atrativos devido sua Parcela “baixa” em comparação a outros financiamentos, sofreu muito com os seguidos aumentos da Taxa Selic e o índice do IPCA. Isso fez com que produtos de outros bancos fixados nas taxas efetivas totais ficassem mais atrativas no longo termo. A previsão é que isso não se altere nesse primeiro semestre de 2022. A Selic e o IPCA continuarão a subir fazendo com que muitas incorporadoras adiantem lançamentos para esse primeiro semestre. Porém, não se engane que isso pode trazer uma alta de oferta ao mercado e fazer com que os preços caiam. A oferta no mercado está bem controlada, no qual as incorporadoras administraram melhor seus inventários.

Pedro Henrique Tenório economista da Fipezap afirma que “… apesar de a Selic ter subido para 9,25% ao ano, ela segue em patamares atrativos ao consumidor. A Selic está em um nível médio se analisarmos as taxas de 2010 para cá. A melhor coisa que o consumidor pode fazer é procurar o produto certo. As taxas atreladas à Selic e à inflação. São as mais arriscadas.”

Novidades do mercado imobiliário.

Outro ponto que merece destaque é a digitalização e desburocratização de processos. Se antes a pessoa precisava se deslocar até uma imobiliária para começar o relacionamento de locação, ou compra, com a pandemia esse conceito ganhou nova roupagem. O distanciamento social permitiu que o público encontrasse o imóvel dos seus sonhos de outra maneira: online e com uma comodidade maior para tratar a burocratização dos processos. Então, o que antes exigia muitas visitas ao local, idas a cartórios e autorizações de fiadores, hoje pode ser resolvido sem precisar sair de casa. Veja a Startup Lokkan por exemplo. A Startup promete simplificar esses dois cenários caóticos do mercado e acompanha a nova tendência. A assinatura de contratos digitais, que despontou na pandemia, também deve continuar a ser usada nas transações. Dessa forma, é possível concluir que a digitalização do mercado imobiliário é um caminho sem volta. Ao fazer uso da tecnologia, várias etapas do segmento se desenvolveram, sobretudo nos processos finais de compra e venda, como na assinatura dos contratos imobiliários virtuais. Walinson Rodrigues, CEO da Lokkan, afirma que hoje é possível a compra e venda de um imóvel sem sair de casa. “Com a tecnologia que fornecemos, o comprador faz o tour virtual e se gostou do imóvel, ele faz toda a parte burocrática pelo computador em nosso site.”

Financiamento Imobiliário.

Dizem os especialistas que apesar da Selic em trajetória de alta e os altos custos do material de construção na atualidade. O mercado imobiliário seguirá forte até, pelo menos 2025. A expectativa consensual do mercado é que a Selic continue a subir até março de 2022, chegando a um patamar entre 11,50% e 12% ao ano. Para quem financiar um imóvel no início do ano, a taxa acaba sendo travada por um período de cerca de 30 anos, prazo máximo do financiamento. Mas isso não significa necessariamente um empecilho.

Cristiane Portella, Presidente da Abecip, destaca que, caso a taxa volte a cair no segundo semestre do ano ou mesmo em 2023, o consumidor consegue fazer a portabilidade de financiamento para um banco que ofereça uma taxa de juros mais atrativa. “Nesses casos, ele consegue negociar com o próprio banco. Ninguém quer perder cliente. A outra opção é a portabilidade.”

Para decidir, você deve analisar quanto pode pagar em um imóvel, se já tem o suficiente para entrar com o financiamento do seu ideal, e o CET (Custo Efetivo Total) de cada banco. Se ainda não souber bem sobre a sua capacidade de compra, pode sempre fazer simulações de financiamentos imobiliários para entender melhor o quanto pode se comprometer no orçamento com esse investimento.

Esse negócio de comprar um imóvel agora ou esperar até 2022 não é um jeito muito certo de se pensar. Para fechar um bom negócio o cliente precisará procurar muito por um imóvel como ele quer, pelo preço que pode pagar. É preciso começar a negociação já tendo uma boa referência de preço e sabendo se o valor cobrado por esse imóvel é justo ou não. Como a maioria das pessoas tem projetado uma alta ou a manutenção dos preços pelos próximos 12 meses, não tem mais o porquê esperar.

Quando vai se entrar em uma negociação já sabendo o preço de mercado do item é possível negociar descontos. Em média os clientes que negociam bem conseguem cerca de 12% de desconto nos valores dos imóveis ofertados. Mas, mesmo que não consiga um desconto, ainda é possível negociar para encontrar as melhores formas de pagamento e financiamento. Para fechar o melhor financiamento é interessante visitar pelo menos 4 bancos diferentes. Simule em nosso site seu financiamento imobiliário e solicite uma consultoria sem compromisso para investimento ou moradia.